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Os olhos dela brilhavam a cada passo que ela dava. Quanto mais ela se aproximava de seu destino, mais a ansiedade aumentava. Os passos silenciosos martelavam em sua cabeça. A escuridão parecia intensificar-se mais conforme a ruiva aproximava-se da porta verde-musgo. A porta era nojenta. Tinha a aparência de suja, realmente imunda. Mas ela não ligava. Dentro dela estava a solução para seus problemas. Ou melhor, dentro dela estava a solução para o seu problema. Andrew, para ser mais específico. A alegria dela era acabar com a vida deste infeliz. Deste infeliz que despedaçou seu coração em mil pedaços e depois pisou. Planejava uma morte lenta e dolorida, para que todo o ódio, toda a raiva dentro de seu corpo acabasse. Ela correu mais rápido em direção a porta. Caveiras e esqueletos estavam jogados por toda a extensão do corredor. Em volta delas, as paredes brancas cobertas por manchas de sangue tinham um aspecto asqueroso. Por falar em parede, esta ia afunilando, ou seja, quanto mais perto da porta, mais difícil de chegar. Agora ela tinha que virar seu corpo de lado. Seus dedos estavam quase alcançando a maçaneta da porta. A tensão aumentava ainda mais – se é que isso é possível. Ela começou a ficar nervosa. O suor molhava sua camiseta e sua calça jeans estava rasgada e ensanguentada. Ela começou a tossir. “Quem mandou fumar? Estúpida”. E então aconteceu. No fundo do corredor ela ouviu uma risada. Ela reconheceu essa risada. Era Andrew. Droga! O que ele fazia aqui? Pelo canto do olho ela o viu apertando uma espécie de botão. Ela se perguntou o que ele fazia. Só que ela se arrependeu. A parede começou a mexer. Elas estava se juntando, ou seja, iam esmagar a menina. Desesperada ela começou a correr em direção de Andrew. Só que ele não estava mais lá. Ela parou, as lágrimas correndo pelo rosto. Sem esperanças ela sentou no chão e esperou a morte vir. Uma morte dolorosa e lenta.


Obs: O primeiro texto de "suspense" que eu fiz, saiu meio fail, preciso escrever mais textos assim.

1 comentários:

Anônimo disse... Responder comentário

Nossa, que pesadelo! Muito bem escrito!


Camila F.

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